Inicialmente é importante destacar a relevância que o meio digital tem proporcionado nos últimos meses em decorrência da pandemia. Nunca vimos a ascensão de trabalhos e serviços remotos como nos últimos doze meses. 

A necessidade do mercado e das academias se reinventarem em tempos de crise, trouxe uma reflexão muito pertinente à sociedade em relação à evolução e inovação.

Conforme o estudo da Dell Tecnoligies, a pandemia impulsionou a digitalização de 87,5% das empresas no Brasil, um crescimento muito expressivo. 

Logo, do ponto de vista liberal, enxergamos com muito otimismo o progresso das relações econômicas. É notório como o aumento do faturamento de empresas como Magazine obteve lucro líquido de 216 milhões no 3º trimestre de 2020, resultou pelo considerável aumento no número de buscas por compras realizadas no site. 

Sendo assim, os gastos da empresa diminuíram, uma vez que a manutenção da loja online é menos custosa do que da loja física, além do fato de que o brasileiro passou a realizar mais compras em lojas online. 

Além, disso, diversas empresas, na tentativa de manter o quadro de funcionários ativos, migraram algumas áreas administrativas para o home office e a experiência foi tão eficiente que planejam a manutenção do serviço nessa modalidade.

Não obstante, é inegável que a necessidade de se reinventar na pandemia trouxe ao indivíduo o ar da criatividade para pensar qual serviço e forma de execução mais eficaz para a realização de trocas voluntárias. 

Dessa maneira, no meu caso, devido à inovação e à criatividade das lojas, tornou-se muito mais simples adquirir produtos de marcas diversas sem sair de casa a um clique.

Consoante, a partir daquele momento, sem toda a burocracia estatal que seria necessária para a permissão da abertura daquela loja, o próprio indivíduo teve a liberdade de planejar com autonomia a melhor forma de maneira simplificada para a implementação do seu negócio. 

Sendo assim, verifica-se que a sucessão dos modelos de se empreender pelo mundo trouxe uma significante evolução para a economia e ao contrário do que se possa pensar, o número de vendas garantiu o avanço da segurança jurídica das relações de consumo.

Por fim, sabemos que a liberdade está diretamente ligada à responsabilidade, pois o mercado digital abriu um leque de oportunidades para que qualquer indivíduo possa expor o seu produto e adquirir alguma renda. 

Portanto, afirmar que o digital limita é negar fatos dos avanços que este proporcionou na vida de milhares de pessoas que perderam sua fonte de renda com a falência dos seus empregos anteriores. 

Sendo assim, uma nação próspera é aquela que valoriza a economia de mercado, pois sem ela, caminhamos para o colapso.

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