Por que a esquerda odeia Elon Musk?

Acredito que talvez o título mais adequado para este artigo deveria ser porque a esquerda odeia os ricos, milionários e bilionários.

Entretanto, como pretendo abordar um caso específico, acredito que essa discussão no homem mais rico do mundo seja o ideal.

Primeiramente, é importante entender quem é Elon Musk: nascido em 28 de junho de 1971 na África do Sul, possui uma fortuna avaliada em aproximadamente U$ 315 bilhões de dólares, o que o concede o título de homem mais rico do mundo. Ele é o fundador, CEO e CTO da SpaceX, CEO da Tesla Motors, vice-presidente da OpenAI, fundador e CEO da Neuralink e cofundador e presidente da SolarCity.

Recentemente, Musk solicitou à Organização das Nações Unidas (ONU) um projeto para poder acabar com a fome no mundo. Ele se ofereceu para doar 6,6 bilhões em ações da Tesla para poder ajudar com essa iniciativa.

Conforme o chefe do Programa Mundial de Alimentos (WFP) da ONU, David Beasley, o projeto proposto seria: US$ 3,5 bilhões gastos com alimentação e logística para entrega, US$ 2 bilhões distribuídos em dinheiro e vales-alimentação e US$ 1,1 bilhões gastos em operações regionais e globais.

O bilionário que tem o sonho de povoar Marte possui frequentemente a sua fortuna questionada e o faturamento é colocado como imoral em detrimento da quantidade de pessoas que passam fome no mundo – como se a culpa da fome fosse de Musk.

Uma das notícias mais comuns com seu nome é a de que com 2% da sua fortuna, a fome seria resolvida no mundo – um argumento bem sentimentalista, tendo em vista que designa a responsabilidade de um problema de governos negligentes e intervencionistas a alguém da iniciativa privada.

Um dos principais fatores que ocasionam esse tipo de notícia em um jornal é justamente a mentalidade anticapitalista que assombra o Brasil.

Vivemos em uma economia fechada, um ambiente ruim para empreender e gerar novos empregos. Assim, o lucro e, por isso, a geração de riquezas, é visto como algo ruim.

Em contrapartida, se você encontrar com algum aluno de Universidade Federal hoje, em determinados cursos como de Direito, por exemplo, observará diversas pessoas sonhando em ser funcionários públicos.

A mentalidade que condena o lucro é a mesma que ovaciona o setor público. É complexo entender como foi fomentada a ideia de que ser um parasita, ou seja, sugar o que o outro produz com o dinheiro dos impostos, é algo louvável e empreender é horrível.

O lucro através dos impostos pagos pelo contribuinte é encarado como algo ético e motivo de orgulho às famílias que veem seus familiares aprovados em um concurso público, mas a mesma animação é difícil encontrar quando a pessoa deseja ser um empreendedor e gerar empregos a diversas outras famílias.

Assim, vemos uma inversão de valores complexa em nossa sociedade. Personalidades como Elon Musk, Bill Gates, Jeff Bezos empregam milhões de pessoas pelo mundo, esses são os geradores de empregos e riqueza para a nação.

Bill Gates já doou mais de meio bilhão de dólares para a caridade em vida. Enquanto isso, os principais críticos não se esforçam para ajudar o próximo, mas sentem a enorme necessidade de condenar aquele que tem mais do que ele e faz com o seu dinheiro o que achar conveniente.

Leia também: Viva o Capitalismo

Mateus Vitoria Oliveira

CEO Private Construtora, Private Log e Private Oil & Gas

Trabalha&Confia!