Com o livre mercado teríamos mais segurança

Você já parou para pensar como os países mais seguros e os mais perigosos do mundo seguem caminhos completamente opostos? O Relatório Anual de 2021 do Institute for Economics & Peace revelou que a Islândia, a Nova Zelândia e a Dinamarca são os países mais seguros do planeta.

Não por coincidência, esses mesmos países figuram entre os mais livres economicamente segundo o Index of Economic Freedom: a Islândia ocupa a 11ª posição no ranking mundial de liberdade econômica, a Nova Zelândia aparece em 2º lugar e a Dinamarca em 10º.

Todos eles compartilham características essenciais como forte Estado de Direito, mercados abertos, governos eficientes e regulatórios, e baixíssima interferência na vida econômica da população.

A Nova Zelândia, por exemplo, pontuou 90,2 em liberdade comercial e apresenta uma inflação controlada de apenas 1,6%, evidenciando um ambiente propício ao crescimento, ao investimento e, consequentemente, à segurança.

No extremo oposto, os países mais perigosos, Afeganistão, Síria e Irã, representam tudo o que a liberdade econômica rejeita. O Afeganistão aparece na 146ª posição entre 178 países avaliados pela liberdade econômica, o Irã amarga o 168º lugar e a Síria, devastada por conflitos, sequer foi pontuada.

A realidade nesses países é marcada pela ausência de Estado de Direito, pela alta intervenção governamental, pela repressão das liberdades individuais e pela falta de abertura de mercado.

No Irã, a taxa de imposto de renda é de 35%, a inflação ultrapassa 41% e a maioria dos ativos financeiros está concentrada nas mãos do Estado. Esses países não apenas destroem a possibilidade de prosperidade, mas também colocam em risco os grupos mais vulneráveis da sociedade, como mulheres e homossexuais, que enfrentam níveis alarmantes de violência e perseguição.

O contraste entre essas nações deixa claro que segurança e liberdade econômica caminham lado a lado, enquanto a repressão, o protecionismo e o autoritarismo empurram sociedades para a violência e a miséria.

E onde o Brasil se encaixa nesse cenário? Infelizmente, mais próximo dos modelos fracassados do que dos bem-sucedidos. Atualmente, o Brasil ocupa a 126ª posição no Ranking Mundial da Paz e a 143ª posição no Índice de Liberdade Econômica.

Mesmo com uma inflação controlada em torno de 3,7%, o país continua atolado em burocracia, alta carga tributária e um Estado pesado que sufoca quem empreende, produz e quer crescer.

Se quisermos um Brasil mais seguro, precisamos entender que liberdade econômica não é apenas uma escolha de modelo econômico, é uma condição essencial para a paz social, para a dignidade humana e para a verdadeira prosperidade.

A liberdade não é uma promessa abstrata; ela se materializa em sociedades mais seguras, mais justas e mais humanas. A história dos países mais desenvolvidos e seguros do mundo deixa uma lição clara: prosperidade e segurança só florescem onde o livre mercado e o respeito às liberdades individuais são valores inegociáveis.

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Mateus Vitoria Oliveira

CEO Private Construtora, Private Log e Private Oil & Gas

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